MUAMBA e Cia
1 de março de 2012
17 de fevereiro de 2011
14 de fevereiro de 2011
11 de fevereiro de 2011
ILUSTRAÇÕES ESCULTURAIS
Claire Oswalt nasceu em 1979, em Austin, Texas. Formada em artes pela Universidade do Sul da Califórnia, hoje vive e trabalha em Nova York.
Com suas figuras articuladas feitas com madeira e grafite sobre papel, a artista explora as tensões entre controle e liberdade. Como na tradição das marionetes, as peças são feitas para serem movidas, mas aparecem em cenas congeladas no tempo – sugerindo que os artistas são verdadeiros mestres da manipulação e do cálculo. www.zupi.com.br
5 de fevereiro de 2011
Al Dope - Ruben Castillo
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RUBEN CASTILLO NASCIDO EM COLONIA DEL SACRAMENTO - URUGUAY, ATUALMENTE RESIDE EM PORTO ALEGRE. SOU AMIGA E FÃ DE SEU TRABALHO. |
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CABEZA DE LATA |
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CALAVERA |
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CARA-MELO |
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EL BAÑO DEL CHANCO |
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EL MUELLE |
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EL PUCHO |
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EL TELE-TRANSPORTA |
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FUMANDO ESPERO |
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LA CANILLA |
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LA ECOLLERA |
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LA MANIJA |
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LA PIANOLA |
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LA PERRERA |
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LO PITUTO |
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LOBO-LUDO |
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LOS HERMANOS |
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LOS TARRITOS |
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MADRUGANDO |
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MOVIMIENTOCONTINUOMOVIMIENTOCON... |
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NIEBLA |
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VELÁSQUEZ |
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PESCADOR VELÁSQUEZ I |
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PESCADOR VELÁSQUEZ II |
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PESCADOR VELÁSQUEZ III |
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TÉTON |
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EL 22 |
Em colaboração com alguns dos maiores e mais aclamados centros de arte do mundo, o google lançou recentemente seu mais novo projeto, intitulado Art Project.
Através dele, é possível fazer um tour virtual (porém bem real) pelos corredores de grandes museus. No total, mais de mil obras estão disponíveis para ser vistas nos mínimos detalhes.
4 de fevereiro de 2011
Samba
O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência. Considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, o samba se transformou em símbolo de identidade nacional. Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano e levado, na segunda metade doséculo XIX, para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que migraram da Bahia e se instalaram na então capital do Império. O samba de roda baiano, que em 2005 se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco, foi uma das bases para o samba carioca.
Apesar do samba existir em todo o país - especialmente nos Estados da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais e de São Paulo - sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero é uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, onde de fato nasceu e se desenvolveu entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Foi no Rio de Janeiro que a dança praticada pelos escravos baianos migrados entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais tocados na cidade (como a polca, o maxixe, o lundu, o xote, entre outros), adquirindo um caráter totalmente singular e criando o samba cariocaurbano e carnavalesco.
Durante a década de 1910, foram gravadas algumas composições sob a denominação de samba, mas estas gravações não alcançaram grande repercussão. No entanto, em 1917, foi gravado em disco "Pelo Telefone", aquele que é considerado o primeiro samba. A canção tem a autoria reivindicada por Ernesto dos Santos, o Donga, com co-autoria atribuída a Mauro de Almeida, um então conhecido cronista carnavalesco. Na verdade, "Pelo Telefone" era uma criação coletiva de músicos que participavam das festas da casa de tia Ciata, mas acabou registrada por Donga e Almeida na Biblioteca Nacional. "Pelo Telefone" foi a primeira composição a alcançar sucesso com a marca de samba e contribuiria para a divulgação e popularização do gênero. A partir daquele momento, o samba começou a se espalhar pelo país, inicialmente associado ao carnaval e posteriormente adquirindo um lugar próprio no mercado musical. Surgiram muitos compositores como Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô, mas os sambas destes compositores eram amaxixados, conhecidos como sambas-maxixe.
Os contornos modernos do sambam viriam somente no final da década de 1920, a partir das inovações de um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio de Sá e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos. Desde então, surgiriam grandes nomes do samba, entre alguns como Ismael Silva, Cartola, Ari Barroso, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Zé Kéti, Ciro Monteiro, Nelson Cavaquinho, Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, entre muitos outros.
A medida que o samba se consolidava como uma expressão urbana e moderna, ele passou a ser tocado nas rádios, se espalhando pelos morros cariocas e bairros da zona sul do Rio de Janeiro. Inicialmente criminalizado e visto com preconceito, por suas origens negras, o samba conquistaria o público de classe média também.
Derivadas do samba, outras formas musicais ganharam denominações próprias, como o samba de gafieira, o samba enredo, o samba de breque, o samba-canção, o samba-rock, o partido alto, o pagode, entre outros. Em 2007, o Iphan declarou o samba um Patrimônio Cultural do Brasil. O samba, além de ser o gênero musical mais popular no Brasil, é muito conhecido no exterior e está associado - assim como o futebol e o carnaval - ao país. Esta estória começou com o sucesso internacional de "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, seguiu com Carmen Miranda (apoiada pelo governo Getúlio Vargas e a política da boa vizinhança norte-americana), que levou o samba para os Estados Unidos, passou ainda pela bossa nova, que inseriu definitivamente o Brasil no cenário mundial da música. O sucesso do samba na Europa e no Japão apenas confirma sua capacidade de conquistar fãs, independente do idioma. Atualmente, há centenas de escolas de samba constituídas em solo europeu (espalhada por países como Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Suécia, Suíça). Já no Japão, as gravadoras investem maciçamente no lançamento de antigos discos de sambistas consagrados, que acabou por criar um mercado formado apenas por catálogos de gravadoras japonesas. O samba moderno surgido a partir do início do século XX tem ritmo basicamente 2/4 e andamento variado, com aproveitamento consciente das possibilidades dos estribilhos cantados ao som de palmas e ritmo batucado, e aos quais seriam acrescentados uma ou mais partes, ou estâncias, de versos declamatórios.[3]Tradicionalmente, o samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Por influência das orquestras norte-americanas em voga a partir da Segunda Guerra Mundial, e pelo impacto cultural da música dos EUA no pós-guerra, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones etrompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta.
Além de ritmo e compasso definidos musicalmente, traz historicamente em seu bojo toda uma cultura de comidas (pratos específicos para ocasiões), danças variadas (miudinho, coco, samba de roda, pernada), festas, roupas (sapato bico fino, camisa de linho etc), e ainda a pintura naif, de nomes consagrados como Nelson Sargento, Guilherme de Brito e Heitor dos Prazeres, além de artistas anônimos das comunidades (pintores, escultores, desenhistas e estilistas) que confeccionam as roupas, fantasias, alegorias carnavalescas e os carros abre-alas das escolas de samba. O Dia Nacional do Samba é comemorado em 2 de dezembro. A data foi criada por iniciativa de um vereador de Salvador, Luis Monteiro da Costa, em homenagem a Ary Barroso, que havia composto "Na Baixa do Sapateiro" embora sem ter conhecido a Bahia. Assim, 2 de dezembro marcou a primeira visita de Ary Barroso a Salvador. Inicialmente, o Dia do Samba era comemorado apenas em Salvador, mas acabou transformado em data nacional. (Wikipédia)
2 de fevereiro de 2011
JÁ SOMOS 7 BILHÕES
Agora que estamos nos aproximando dos 7 bilhões, é hora de fazer um balanço.
Nas próximas décadas, mesmo com o declínio nas taxas de natalidade, a população
vai continuar a crescer sobretudo nos países mais pobres. Se bilhões de pessoas
empenhadas em deixar para trás a miséria seguirem os passos dos habitantes
dos países ricos, haverá enorme impacto sobre os recursos naturais. A população
mundial pode chegar à marca dos 9 bilhões até 2045. O planeta vai conseguir
sustentar tanta gente? As respostas dependem das decisões que cada um de nós tomar.
Com a população mundial a aumentar ao ritmo de cerca de 80 milhões de pessoas por
ano, é difícil não ficar alarmado. Em toda a Terra, os lençóis freáticos estão cedendo,
os solos ficando cada vez mais erodidos, as geleiras derretendo e os estoques de
pescados prestes a ser esgotados. Quase 1 bilhão de pessoas passam fome todo o
dia. Daqui a algumas décadas, haverá mais 2 bilhões de bocas a ser alimentadas,
a maioria em países pobres. E bilhões de outras pessoas lutarão para sair da
miséria. Se seguirem pelo caminho percorrido pelas nações desenvolvidas - desmatando
florestas, queimando carvão e petróleo, usando fertilizantes e pesticidas com abundância - ,
vai ser enorme o impacto sobre os recursos naturais do planeta... (National Geographic)
A natureza pede socorro. Enquanto isso, as indústrias continuam poluindo, as sacolas
plásticas fazem a festa no comércio, o desmatamento florestal acontece todos os dias.
O consumismo violento é obrigação para o crescimento econômico do país. Esquecendo
de consumir consciência ambiental e cultural. Li esta matéria na revista National
Geographic e resolvi compartilhar parte dela. Sinto impotência diante à destruição
do nosso planeta.
15 de janeiro de 2011
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Marta Medeiros |
Em Topless, sem pudor algum, Marta Medeiros desnuda o dia-a-dia em 54 textos que revelam por que ela é conhecida como uma das mais importantes cronistas do Brasil. Ao olhar para o cotidiano, a escritora transforma o trivial em crônica, e a crônica em poesia da atualidade. Publicado primeiramente em 1997, a coletânea foi vencedora do Prêmio Açorianos de Literatura no ano seguinte.
Como grande observadora e poeta que é, Martha Medeiros analisa, comenta e traz para o debate todas as normalidades e esquisitices do homem e da mulher moderna, com suas neuroses e anseios, medos e expectativas, fazendo um verdadeiro retrato de nossa época. Comenta filmes e livros, fala sobre o medo da morte, destrincha as agruras e as felicidades do casamento, tudo numa prosa ágil e límpida.
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Clarice Lispector |
Entre maio de 1968 e outubro de 1969, já consagrada na literatura brasileira, Clarice Lispector manteve uma seção na revista Manchete, onde publicava entrevistas com figuras importantes da cultura do país. Sob um título condizente com o de boa parte de sua obra - 'Diálogos Possíveis com Clarice Lispector', a seção trazia um pouco do mundo dos amigos da escritora, que discorriam sobre diversos temas, pontuados com observações da especialíssima repórter, que voltou às entrevistas em fins de 1976, na revista 'Fatos e Fotos - Gente', na qual permaneceu até outubro do ano seguinte, dois meses antes de morrer. Algumas das conversas de Clarice estão em 'Entrevistas - Clarice Lispector' que, mais do que contar a vida e as opiniões de personalidades como Nelson Rodrigues, Ferreira Gullar, Emerson Fittipaldi, Oscar Niemeyer e Vinícius de Moraes, revelam muito da escritora e do comportamento da época.
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Jorge Amado |
Jubiabá é uma narrativa em terceira pessoa ambientada na Bahia que conta a história de Antônio Balduíno(Baldo), protegido do pai-de-santo Jubiabá. Baldo, o protagonista, aliena-se, tornando-se um arruaceiro, chefe de grupode moleques e se esquece de seus ancestrais negros e das tradições de sua raça. Oprimido pela sociedade, lidera seu grupo, rouba e ao mesmo tempo cultua uma paixão por Lindinalva, moça branca, que pertence à fam´lia que o adota, portanto um amor impossível.As aventuras e desventuras de Baldo vão de menino de rua, vagabundo, sambista, boxeador, trabalhador rural,artista de circo, estivador do cais do porto até líder de uma greve de trabalhadores do porto.O romance engajado, onde a a ideologia política surge de maneira evidente através do proletariado, da luta de classes, da denúncia de uma crise, onde mostra a sociedade e as condições históricas do Brasil dos anos 30. Em Jubiabá, Balduíno é o roduto de uma sociedade injusta e esmagadora que após a morte de lindinalva, a sua amada,recupera sua liberdade e se irmana aos outros homens. A tomada de consciência do herói leva-o a participar do movimento grevista, assumindo uma postura ante as injustiças sociais de seu tempo. Já o pai-de-santo Jubiabá, é o retrato da Bahia, preserva as tradições de seus ancestrais negros através do sincretismo religioso que representa.N a trajet´ria de Antônio Balduíno, Jorge Amado vai construindo um painel da Bahia e consequentemente do Brasil. O Morro do Capa Negro, lugar onde vive Baldo menino, é pincelado em detalhes, a paisagem ganha cores e movimentos. A Bahia e sua cultura são descritas de maneira minuciosa, exótica e multifacetada.Vitorioso como líder grevista, Baldo vislumbra novos mundos, sonha em ser marinheiro e ganhar o mar porque acredita que embora escravos os trabalhadores lutam para se libertar, por conquistarem seus direitos.Baldo sonha em partir em um navio e liderar greves em todos os portos.
14 de janeiro de 2011
Boa Leitura
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Claudia Tajes |
Sinopse: Será verdade que as mulheres são seres indefiníveis? A autora mostra que essa é apenas uma simplificação da incrível capacidade de transformação feminina, um infindável poder de adaptação que quase leva Graça, uma mitômana compulsiva, às raias do absurdo. Uma engraçada visão da montanha-russa dos relacionamentos amorosos.
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Claudia Tajes |
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Gabriel Garcia Marquez |
Um comboio carregado de cadáveres. Uma população inteira que perde a memória. Mulheres que se trancam por décadas numa casa escura. Homens que arrastam atrás de si um cortejo de borboletas amarelas.
São esses alguns dos elementos que compõem o exuberante universo deste romance, no qual se narra a mítica história da cidade de Macondo e de seus inesquecíveis habitantes.
Lançado em 1967, Cem Anos de Solidão é tido, por consenso, como uma das obras-primas da literatura latino-americana moderna. O livro logo tornou o colombiano Gabriel García Márquez (1928) uma celebridade mundial; quinze anos depois, em 1982, ele receberia o Prêmio Nobel de Literatura.
Aqui o leitor acompanhará as vicissitudes da numerosa descendência da família Buendía ao longo de várias gerações. Todos em luta contra uma realidade truculenta, excessiva, sempre à beira da destruição total.
Todos com as paixões à flor da pele. E o "realismo mágico" de García Márquez não dilui a matéria de que trata - no caso, a história brutal e às vezes inacreditável dos países latino-americanos. Pelo contrário: só a torna mais viva.
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José Saramago |
De início, o exotismo de um paquiderme de três metros de altura e pesando quatro toneladas, bebendo diariamente duzentos litros de água e comendo outros tantos quilos de forragem, deslumbrara os portugueses, mas agora Salomão não passava de um elefante fedorento e sujo, mantido num cercado nos arredores de Lisboa. Até que surge a idéia mirabolante de presenteá-lo ao arquiduque, então regente da Espanha e morando no palácio do sogro em Valladolid. Esse fato histórico é o ponto de partida para José Saramago criar, com sua prodigiosa imaginação, uma ficção em que se encontram pelos caminhos da Europa personagens reais de sangue azul, chefes de exército que quase vão às vias de fato, padres que querem exorcizar Salomão ou lhe pedir um milagre. Depois de percorrer Portugal, Espanha e Itália, a caravana chega aos estreitos desfiladeiros dos Alpes, que Salomão enfrenta impávido.
A Viagem do Elefante, primeiro livro de José Saramago depois do relato autobiográfico "Pequenas Memórias" (2006), é uma idéia que ele elaborava há mais de dez anos, desde que, numa viagem a Salzburgo, na Áustria, entrou por acaso num restaurante chamado O Elefante.
Com sua finíssima ironia e muito humor, sua prosa que destila poesia, Saramago reconstrói essa epopéia de fundo histórico e dela se vale para fazer considerações sobre a natureza humana e, também, elefantina. Impelido a cruzar meia Europa por conta dos caprichos de um rei e de um arquiduque, Salomão não decepcionou as cabeças coroadas. Prova de que, remata o autor, sempre se chega aonde se tem de chegar.
Resumo: Sem plumas traz 18 textos de formatos variados – peças, ensaios, contos, argumentos e outras improbabilidades – que têm em comum a imaginação e o humor característicos de Allen. Na hilariante peça "Morte", temos uma paródia do velho mito da morte que vem buscar suas vítimas, e em "Deus", a outra peça curta do livro, Allen lança-se no teatro do absurdo e no teatro grego para fazer rir e pensar sobre seus assuntos preferidos: culpa, sexo, o que estamos fazendo aqui, qual o papel do artista no mundo e outras neuroses humanas.
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Joseph Conrad |
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